Benner da rádio

Clique na imagem para acessar o site da Rádio

Nossa Rádio integra o Projeto "Acorde de Viola" do Clube da Viola de Bauru, aprovado e apoiado pelo Projeto "Ponto de Cultura" do Ministério da Cultura e da Secretaria de Cultura de Bauru

RÁDIO CLUBE DA VIOLA DE BAURU

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pedro Henrique e Leonardo

Olhos Azuis (João Mulato e Teodoro), Aurora do Mundo (Goiá)

"Meninos, antes de interpretar qualquer música, nunca deixem de citar os nomes dos autores/compositores, eles são a Alma da música"

Para nossa felicidade, eis aqui mais uma jovem dupla de violeiros que, com certeza, nos dá esperança da preservação da verdadeira Música Sertaneja.

"Só o "Viola, Minha Viola" não enxerga essas maravilhas".

São de São José do Rio Preto. Estamos aguardando que nos enviem a biografia e as fotos do álbum gravado para que possamos divulgar aqui no blog.

Parabéns! Vocês são ótimos!

Contatos: ( 17) 3237 8783,  9783 2776

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Apeiro de Dois Ofícios (Zé da Barca e Tião Camargo)

Apeiro de Dois Ofícios, letra de Sebastião Laerte Fabro de Camargo (Tião Camargo) e melodia de José Wilson Aguiar dos Santos (Zé da Barca), vencedora dos prêmios "Melhor Música" e "Melhor Interpretação", do Festival de Guarulhos em 1994.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Michelle e Karoline "As Caboclinhas de Botucatu"

Michelle e Caroline na apresentação da segunda fase do Festival Sertanejo de Domélia quando conquistaram o 4º lugar. Uma ótima colocação considerando o nível do Festival. O Primeiro lugar ficou com Zelão e Silva Canhoto de Águas de Santa Bárbara; o segundo lugar com João Pedro e Gabriel de São José do Rio Preto; terceiro lugar Adriano Reis e Cuiabá também de Rio Preto; quarto lugar Michelle e Caroline de Botucatu; quinto lugar Irmãos Caipiras de Cabrália Paulista.

Michelle e Caroline 01

Michelle e Caroline 02

PDVD_030 Apresentação no programa Amigos da Viola do Dito Leite

PDVD_007

Primeiro Lugar no Festival de Laranjal Paulista

PDVD_016

Segundo Lugar no Festival de Porangaba

TIETE4

Segundo Lugar no Festival de Tietê

conchas

Primeiro Lugar no Festival de Conchas

PDVD_004

Segundo Lugar no Festival de Taguaí

Histórico da Dupla Michelle & Karoline – Botucatu-SP.

Foi numa manhã de julho de 2008, numa Roda de Viola na Rádio PRF-8 de Botucatu, através do agora padrinho das moças, o Ramiro Viola, que elas se conheceram e foi amor a primeira vista...

Karoline, a caboclinha violeira, como era carinhosamente chamada, seguia carreira solo, e foi se apresentar na rádio naquela manhã a convite do Violeiro Matuto, Ramiro Viola. Michelle, amiga de Ramiro há tempo, foi assistir a apresentação dos violeiros e, na oportunidade apresentou-a para Karoline. Papearam um pouco e trocaram número de telefones, após o convite da Michelle para fazerem uma missa sertaneja juntas. A partir daí não mais se separaram. Hoje, além de dupla, são também madrinha e afilhada, as duas católicas. Michele crismou Karoline, e as duas seguem mais unidas do que nunca, como dizem sempre, a Viola une as pessoas... E as uniu... Com toda a força.

Michele Rosa Dellegues, nasceu em Botucatu. Começou a fazer seus primeiros acordes no violão aos 11 anos, incentivada pelos pais que vieram do sítio e o ensinamento de sua mãe de nunca esquecer ou negar as suas origens, nem se alhear de suas raízes. Por vocação sempre ouviu com seu pai e cantarolou músicas caipiras. Começou a cantar e tocar na igreja de Santa Terezinha, onde até hoje participa da Pastoral da Música nas missas, junto com Karoline. Depois de um tempo ausente de Botucatu, volta pra cidade raiz, agora com seu pequeno Gabriel, hoje com seis anos, onde encontra os amigos, entre eles, o velho amigo Ramiro Vióla, que volta a incentivá-la a voltar a cantar. “Cada um tem que desenvolver na terra os talentos confiados pelos céus” – ele sempre repete.

Ana Karoline Beneditti, 16 anos e um talento especial, dona de uma voz doce, e um dom incrível para tocar. Toca viola e violão desde muito pequena. Sua primeira platéia eram as galinhas (sempre diz entre risos), e sua primeira violinha foi comprada através da venda de latinhas, e com a ajuda do seu querido e saudoso avô.

Nascida em Botucatu, essa caboclinha como ainda é chamada, vive num sítio cercado das recordações caboclas do avô, que deixou coleções de fitas, discos de vinil, vitrolas... tudo do mais puro sertanejo raiz.

Por tudo isso, e muito mais, essas meninas tem defendido nossa moda raiz. Com dois anos de dupla, vem sempre se destacando nos festivais de modas sertanejas da região.

Fãs de Leide e Laura, Juliana Andrade e Jucimara, As Galvão e Inezita Barroso, por seus trabalhos e pela dura batalha por serem mulheres vitoriosas nesse ramo. Além de imensa admiração por violeiros renomados como Ramiro Viola e Pardini, Tião Carreiro & Pardinho, Goiano & Paranaense, Tonico e Tinoco, entre tantos nomes que as incentivaram e incentivam seu maravilhoso trabalho.

O agradecimento especial da dupla sempre é dedicado ao padrinho Ramiro Viola, o maior incentivador. Também ambas são muito gratas à família, pelo apoio sempre presente e que acompanham a dupla por onde for. Há espaço em seus corações também para o professor e amigo Valdir Luis, que tanto acredita no talento delas. Acima e além de tudo, são gratíssimas a Deus por tê-las colocado uma no caminho da outra, e tem proporcionado tanta força e alegrias. O mesmo Deus que dá o dom é o que faz o sucesso acontecer. Assim ocorre com as pessoas que trazem no coração a marca de um destino a ser cumprido.

As meninas acalentam um grande sonho: encontrar pessoalmente Inezita Barroso e gravar o programa Viola Minha Viola, apresentado por ela. Outro grande sonho é também a gravação do 1º cd, e para isso estão se aprimorando cada vez mais na viola, violão e voz. E ainda mais: já arriscam, com muito critério, compor suas próprias músicas. A primeira moda que compuseram juntas: - “Natureza Esquecida”, conquistou o terceiro lugar, no Poranganejo – Festival de Musica Inédita Sertaneja Raiz de Porangaba em setembro de 2009. Além disso, por terem começado a participar de festivais de modas inéditas, estão em contato com compositores e encontram belíssimas canções.

Fonte: Michelle Dellegues

Contatos:

Michelle – Botucatu-SP.

michelleekaroline@gmail.com

[14] 3815-7310 / 9764-1832.

É a mulher provando seu valor... É o sertanejo raiz mostrando sua força nas vozes dessas meninas, ganhando cada vez mais espaço para comprovar que a Viola é sempre uma poderosa arma ... DA PAZ.

Zé Mulato e Cassiano (Um Brasil de Viola)

Esse é o segundo disco dessa dupla sensacional que posto aqui no blog. Junto com o outro disco, tem um pequeno texto  sobre os dois. Zé Mulato e seu irmão, Cassiano, formam uma das mais importantes duplas caipiras em atividade no Brasil. Seus verdadeiros nomes são José das Dores Fernandes (Zé Mulato) e João Monteiro da Costa Neto (Cassiano).
 
Abaixo, um vídeo com a dupla, produzido pelo Acervo Origens durante o Projeto Um Brasil de Viola.
Apesar de serem reconhecidamente uma das maiores expressões dessa resistência, Zé Mulato e Cassiano são generosos com as duplas sertanejas brega-mercantis, afirmando que, mesmo sem querer, uma hora ou outra, aparece um sentimento verdadeiro, que se transforma em uma mensagem que é expressão da alma, no meio de tanta baboseira, fama e dinheiro. Além disso, eles não se vangloriam pela resistência que representam; pelo contrário, mostram-se humildes.
 
Porém, são conscientes do lugar que ocupam, e revelam isso com bom humor, como quando Cassiano, no Programa Viola Minha Viola, da TV Cultura, no momento em que foi falar da dupla, soltou: Nóis é meio suspeito, porque nóis é fã de nóis também, né? Quando indagados sobre o resgate da música caipira pelos novos violeiros, em entrevista concedida a Fernanda Mendes em 2009 (pode ser acessada aqui -
 
http://www.com.ufv.br/pdfs/tccs/2009/fernandamendes.pdf), Zé Mulato respondeu: Para começar a música sertaneja não precisa de resgate porque ela nunca se perdeu. Você só resgata o que foi perdido. A música sertaneja de verdade, música de raiz, nunca se perdeu. Perderam-se brasileiros sem nação que começaram imitar americano e esqueceram de ser brasileiros. Esses que têm que ser resgatados.
 
A música continua viva, firme e forte. Os irmãos mostram, também, que ser caipira não é ser ingênuo, e que a caipirice deles é por amor e compromisso, coisa rara hoje em dia. Sobre fama e dinheiro, Zé Mulato disparou também no Viola Minha Viola: As gravadoras queriam nos bregar. Mas fazemos questão de conservar nosso purismo. Não quero ser sofisticado, e podem me chamar de conservador neste sentido. Modernizar, para mim, é aprender mais e tocar melhor.
 
As letras mostram que ser caipira é uma opção, não é matutismo ignorante. Elas falam de humor, paixão e protesto. Tem até gozação com uma dupla que falou que éramos quadrados. Fazemos o que gostamos. Ficar com um pé lá e outro cá é prostituição cultural. Pois então, há tão pouco para falar, porque eles mesmos dizem tudo.